Educação livre de preconceitos, um basta na homofobia

“Educação livre de preconceitos, um basta na homofobia”

Acreditando que a educação é o principal agente transformador da sociedade brasileira, precisamos urgentemente inserir no ambiente escolar e acadêmico a discussão de temas tão importantes para superação do status quo, no que diz respeito às recorrentes ações de preconceito e discriminação por conta da identidade de gênero e/ou orientação sexual presentes em nosso país. Segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR), em 2011 foram denunciadas 6.809 violações de direitos humanos contra LGBT. De acordo com o Grupo Gay da
Bahia (GGB), no primeiro semestre de 2012, foram contabilizados 165 assassinados de gays no País. Em 2013, foram documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil, incluindo uma transexual brasileira morta no Reino Unido e um gay morto na Espanha. Estes dados representam um assassinato a cada 28 horas. E o cenário de 2014 começou mais violento, sendo que somente em janeiro foram assassinados 42 LGBT, ou seja, um a cada 18 horas. Em Santa Catarina, no ano de 2012, foram registrados pelo poder público 120 casos de violações, com destaque para a violência psicológica, discriminação, violência física e 6 homicídios.
Diante deste cenário, alerta para outro índice: os homicidas identificados são em maioria jovens, 17% deles possuíam menos de 18 anos, 85% abaixo de 30 anos. Por isso, é urgente agirmos para a promoção e defesa dos direitos humanos, com o Estado criando políticas públicas efetivas, educação sexual para ensinar aos jovens e à população em geral o respeito aos direitos humanos dos homossexuais, ações informativas, programas de educação, financiamento de trabalhos de cultura que esclareçam a população. Por isso, se eu fosse professora, utilizaria sim do curta-metragem “Eu não quero voltar

sozinho” como recurso didático em suas aulas para discutir a temática dos
Direitos Humanos e