EDUCAÇÃO: HISTÓRIA E CONTEMPORANEIDADE

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EDUCAÇÃO: HISTÓRIA E CONTEMPORANEIDADE

A história da Educação brasileira teve como ponto de partida um modelo europeu. Os princípios cristãos da Europa (principalmente os de Portugal) carregaram momentos importantes para a educação do Brasil – da chegada dos jesuítas em 1549 até a expulsão dos religiosos pelo Marquês de Pombal, em 1759. Os primeiros professores brasileiros apoiaram-se na ideologia da sociedade europeia cristã – priorizando a retórica e a eloquência, ornamentando o discurso, sem a preocupação com o desenvolvimento das habilidades dos indígenas e seu papel na sociedade que nascia. Até então, era visível a ineficiência do projeto educacional no Brasil. No entanto, em meados do século XIX, o método intuitivo surgia como “um instrumento pedagógico capaz de reverter a ineficiência do ensino escolar” (WALDEMARIN, 1998, p. 65). Elaborou-se Manuais orientadores da prática pedagógica, tendo pensadores como Pestalozzi e Froebel (ponto de vista pedagógico) e Bacon e Locke (ótica filosófica). Com a Constituição da República de 1891 houve a descentralização do ensino e passou-se a exigir que o ensino público fosse leigo, mas ainda as reformas de ensino faziam revelar-se a familiaridade com autores europeus, e o sistema educacional continuava inadequado à realidade e exigências brasileiras. No Pós 2ª Guerra, o governo brasileiro se viu pensando, pela primeira vez, na história da educação do país, destacando a política de formação de professores. O início da formação docente está atrelada a outros componentes como organismo internacionais, que fundamentam e financiam a formação de professores até os dias de hoje. Mais recentemente, nos anos 1990, a política pedagógica tornou-se objeto de reflexão de pesquisas; as instituições formadoras passaram a defender a formação de um professor crítico, capaz de entender o contexto atual e sua importância no processo de transformação. Hoje, em nossa contemporaneidade, sabe-se que a docência vai além da sala

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