Educação física escolar

1.0 Introdução Nos últimos anos tende-se a uma maior necessidade por obter hábitos mais saudáveis, em crianças e adolescentes, visando melhorar a qualidade de vida desta faixa etária, e formar futuros adultos com hábitos mais saudáveis. Segundo Pollock et al (1986), existem fortes evidências de que em 80 a 86% dos adultos obesos sua origem vem da infância e da adolescência. Neste contexto, muito dos hábitos adquiridos na juventude, podem ser transferidos para a fase adulta (GUEDES, 2002). Os exercícios físicos não são apenas uma ferramenta contra uma vida sedentária, além de ser uma atividade que proporciona prazer e sociabilidade, também pode ser uma maneira preventiva para futuras doenças. Guedes & Guedes (1993) levantam hipótese de que uma possível modificação nos programas de Educação Física Escolar poderia auxiliar na prevenção do sedentarismo das próximas gerações de adultos. Diante disso, sabe-se que, na maioria das escolas, os adolescentes não recebem informações suficientes sobre a correlação entre aptidão física e saúde. Adolescentes sedentários, certamente serão adultos sedentários que futuramente poderão ter problemas com doenças degenerativas, a prática de esportes e atividades físicas podem nos oferecer um futuro menos obscuro para a nossa saúde física e mental, orientar nossos adolescentes para uma vida com hábitos mais saudáveis, com uma boa alimentação e a pratica de exercícios físicos, poderão ter uma vida com mais qualidade e assim chegar a vida adulta com menos possibilidade de doenças degenerativas. Adolescente com um maior nível de envolvimento com os exercícios físicos contribui para reduzir a prevalência da obesidade que é umas das conseqüências do sedentarismo. Esta pesquisa tem como objetivo identificar se os adolescentes do 2º ano do ensino médio estão tendo uma formação adequada através das aulas de Educação Física, no sentido de não se tornarem adultos com hábitos sedentários. Orientar e educar podem ser uma forma de