Educação ambiental

Em 1997, foi realizada em Hamburgo - Alemanha a V CONFITEA, onde foi aprovada a Declaração de Hamburgo que afirma que “a educação para a sustentabilidade ambiental deverá ser um processo de aprendizagem realizado durante toda vida e que, simultaneamente, perceba os problemas ecológicos inseridos no contexto econômico, político e cultural. Os problemas ambientais são vinculados a um paradigma de desenvolvimento e a educação de adultos pode desempenhar um papel fundamental no que tange à mobilização de comunidades e de seus líderes, no sentido de incentivá-los a envolver-se em ações na área ambiental.”
Em contrapartida, em países da América Latina, incluindo o Caribe, o Consejo de Educación de Adultos de América latina y Caribe, em conjunto com a Cooperación Regional para La Educación de adultos em América Latina y Caribe, desenvolveram pesquisas em 20 países entre 2006 e 2007 com intuito de traçar o perfil da educação de jovens e adultos na região.
Esta pesquisa realizada por pesquisadores e organizações não governamentais, observou que às mudanças sócio demográficas a partir da segunda metade do século XX contribuíram para a expansão do ensino e fácil acesso as salas de aula. Partindo deste contexto, a EPJA (Educação de Pessoas Jovens e Adultas) considerou prioritária a redução da taxa de analfabetismo em pessoas com 15 anos ou mais, devido à escolaridade reduzida e de baixa qualidade.
Em 2009, o Brasil recebeu a VI Conferência Internacional de Educação de Adultos (CONFITEA), que teve como um dos seus temas, a Sustentabilidade, enfatizando e aprimorando o que já havia sido discutido anteriormente na Semana Internacional de Alfabetização.
No entanto, mesmo o direito à Educação e ao Meio Ambiente ser assegurado a todos os cidadãos brasileiros, mesmo sendo realizados conferências e encontros internacionais e nacionais, existem poucos trabalhos que abordam os dois temas simultaneamente, ou seja, são poucos pesquisadores, alfabetizadores e profissionais da área