Economia getulista

Entre os anos de 1900 e 1973 o Brasil foi o país de maior crescimento absoluto do PIB. Crescimento que contou com um tipo de pensamento político e econômico que esteve presente em sucessivos e heterogêneos governos que o país teve durante cerca de cinquenta anos , desde o primeiro governo Vargas até o período militar encerrado em 1984. Getúlio Vargas chega ao poder em1930 em nome de uma coalizão igualmente oligárquica, embora não paulista. Em 1932 a Revolução Constitucionalista de São Paulo, obriga o presidente aceitar medidas que, de alguma maneira, voltam a proteger o café. Vargas governa entre 1930 e 1945(e depois entre 1951 e 1954). Toda a década de 1930 parece dominada por uma crise permanente da sociedade, que fazia morrer uma sociedade agroexportadora e trazia a luz uma nova sociedade, urbano-industrial. O mundo estava em rebuliço. O crack da bolsa de 1929 acabara com o otimismo na economia. Acabara também com a confiança nas leis do mercado, pois as leis da oferta e da procura tenderiam a ter efeitos mais salutares do que qualquer planejamento governamental: o liberalismo econômico estava desacreditado. No Brasil duas visão afinada com essa descrença na velha economia ganhava corações e mentes: uma delas, ela extrema esquerda; a outra pela extrema direita. Os partidos socialistas e comunistas cresciam sua influência e ofereciam uma nova sociedade que prometia uma economia cientificamentee planejada, sem desemprego nem depressões. As correntes que abraçavam o fascismo tinham em seu programa um Estado forte e interventor nos assuntos econômicos. Governo de Vargas consolida as leis trabalhistas : Direito de férias,décimo terceiro salário,direito ao salário mínimo,organização da justiça do trabalho.Tais atidudes aliadas ao forte apelo populista de Vargas fizeram-no ser conhecido como :o pai dos pobres. A hegemonia nacional-desenvolvimentista na sociedade brasileira não se restringiu,a figura de Vargas.O governo de Juscelino Kubitschak,teve na