ECONOMIA - BOLSA FAMILIA

3283 palavras 14 páginas
INTRODUÇÃO

Um dos temas que mais intriga os economistas é como medir o resultado das atividades econômicas, ou seja, como avaliar corretamente a riqueza que é produzida.
Um país pode ser muito rico e seus habitantes muito pobres. Ou pode não ser tão rico e seus habitantes desfrutarem de um padrão de vida superior ao de um país que tenha uma renda per capita maior. O que determina essa diferença é o perfil da distribuição de renda, ou seja, como a riqueza total que é produzida no país se distribui entre os habitantes. Um fator importante e muito conhecido é o Coeficiente de Gini.
Muitos querem relacionar os problemas de distribuição de renda a questões ideológicas. Na realidade trata-se de uma questão fundamental de macroeconomia e com ela se preocupam as maiores entidades mundiais, adeptas das mais variadas ideologias, da extrema direita à extrema esquerda.

“Ninguém dá importância ao pão pela quantidade de pão que existe num país ou no mundo, mas todos medem sua utilidade de acordo com a quantidade disponível para si, e isso, por sua vez, depende da quantidade total.” Shumpeter (1908)

São poucos os países no mundo que tem uma justa distribuição de renda. Porém, nos últimos anos o Brasil tem conseguido aliar o crescimento econômico com a redução da desigualdade.

1. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA

O crescimento econômico no Brasil, ainda que não seja condição suficiente, é condição necessária para viabilizar uma política efetiva de distribuição de renda. Distribuição de renda na economia é a forma como a renda é distribuída pelos habitantes de um país ou região. Para verificarmos uma distribuição de renda efetuada por um país, devemos utilizar o Índice ou Coeficiente de Gini. O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais próximo do um, maior a concentração de renda, pior para o país. O índice Gini é apresentado em

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