EAD - hegel

1253 palavras 6 páginas
Pontifícia Universidade Católica de Goiás

O idealismo de HEGEL
O homem tem de viver em dois mundos que se contradizem(...) O espírito afirma o seu direito e a sua dignidade perante a anarquia e a brutalidade da natureza à qual devolve a miséria e a violência que ela o faz experimentar. Mas esta divisão da vida e da consciência cria para a cultura moderna e para a sua compreensão a exigência de resolver uma tal contradição. (Hegel)
Hegel, tomando como ponto de partida a noção kantiana de que a consciência (ou sujeito) interfere ativamente na construção da realidade, propõe o que se chama de filosofia do devir, ou seja, do ser como processo, como movimento, como vir a ser. Desse ponto de vista, o ser está em constante transformação, donde surge a necessidade de fundar uma nova lógica que não parta do princípio de identidade (estático), mas do princípio de contradição para dar conta da dinâmica do real, (Ver Segunda Parte do Capítulo 9 - Instrumentos do conhecimento.)
A dialética ensina que todas as coisas e ideias morrem: essa força destruidora é também a força motriz do processo histórico. A ideia central é a de que a morte é criadora, é geradora. Todo o ser contém em si mesmo o germe da sua ruína e, portanto, da sua superação. O movimento da dialética se faz em três etapas: tese, antítese e síntese (ou seja: afirmação, negação e negação da negação).
A verdade, nesse caso, deixa de ser um fato para ser um resultado do desenvolvimento do Espírito. Vejamos como isso se opera.
O conhecimento estabelecido a partir de uma realidade dada, imediata, simples aparência, é chamado por Hegel de conhecimento abstrato, ao qual opõe o conhecimento do ser real, concreto, que consiste em descrever o modo como uma realidade é produzida. Conhecer a gênese, o processo de constituição pelas mediações contraditórias, é conhecer o real.
Hegel, ao explicar o movimento gerador da realidade, desenvolve uma dialética idealista: no sistema hegeliano, a racionalidade não é

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