DNA e Sintese Proteina

1.0 INTRODUÇÃO

Este trabalho sobre a síntese de proteína e o código genético se propõe a fazer uma abordagem sobre a tradução da informação codificada na sequência de nucleotídeos de um RNA e na sequência de aminoácidos de uma proteína. Portanto, nossas proteínas, mais do que qualquer outra macromolécula, irão determinar quem nós somos e o que somos. Elas, então, são as enzimas responsáveis pelo nosso metabolismo celular, que incluem a síntese de DNA e RNA, e, com isso, se tornam os fatores reguladores necessários para a expressão do programa genético. Uma enorme versatilidade das proteínas como moléculas biológicas é manifesta da variedade que se apresenta em diversas formas que elas podem adotar. Além disso, elas podem ser modificadas de uma variedade de modos pela adição de moléculas que podem alterar o seu funcionamento mesmo depois de sintetizada.
Ao ser considerada a importância das proteínas na vida, como um todo, não se torna, contudo, surpreendente que tanto o código genético quanto a maquinaria, para traduzir esse código em proteínas, tenham sido altamente conservados das bactérias até os seres humanos. Com isso, os principais componentes da tradução são as três classe de RNA: tRNA, mRNA e rRNA. A exatidão da tradução depende da ligação enzimática de um aminoácido com seu tRNA cognato, que irá gerar uma molécula de tRNA carregada. Além disso, como adaptadores, os tRNA são as moléculas-chave na tradução. Entretanto, o grande ribossomo é a fábrica onde o mRNA, o tRNA carregados e outros fatores protéicos unem-se para que possa ocorrer a síntese de proteínas. Posteriormente, a principal decisão na tradução é onde inicia-la. Nos procariontes, o complexo de iniciação é montado no mRNA. Logo, acontece ao códon de início AUG. Esse complexo de iniciação em eucariontes é montado na estrutura cap 5’ do mRNA e move-se na direção 3’ até que o códon de início seja reconhecido. Sendo assim, o ciclo de alongamento é a fase mais longa da tradução. Nessa fase,