DNA DO MORANGO

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Os morangos que consumimos são plantas da espécie Fragaria ananassa. Estas plantas são Rosáceas, ou seja, são da mesma família das rosas que enfeitam muitos jardins. Elas se reproduzem principalmente por meio do estolão, que é um ramo que cresce paralelo ao chão, gerando brotos de novas plantas. As variedades de morangos que consumimos hoje são resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam, naturalmente na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile e Estados Unidos).
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides!).
Materiais (por grupo):
1 saco plástico tipo "zip loc"
1 morango (fresco ou congelado)
10 ml de solução de extração de DNA (veja como fazer abaixo)
Aparato filtrante: 1 filtro de papel com funil ou 1 filtro de pano ou gaze
Álcool etílico gelado (pode ser álcool 70º g.l.)
1 tubo de ensaio limpo
1 bastão de vidro ou 1 palito de madeira (tipo pau-de-laranjeira, para manicure, encontrado em drogarias)
Preparo das soluções e outras notas sobre os materiais
O saquinho tipo "zip loc" deve ser bem espesso. Quanto mais espesso mais resistente e geralmente os saquinhos utilizados para embalar comidas no freezer são apropriados.
Os morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o experimento. Outras frutas macias como Kiwi ou banana podem ser usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.
Solução de extração de DNA (suficiente para 100 grupos)
100 ml de xampu (não contendo condicionador)
15 gramas de NaCl (sal de cozinha) = 2 colheres de chá
900 ml de água

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