Diretrizes Curriculares Ensino de Fisica no Brasil
Hoje, estamos em uma época multiparadigmática, bem mais difícil do que aquelas em que havia um livro ou um projeto a seguir. Quando nos referimos a realidade brasileira, muito do ensino de Física em nossas escolas secundárias está, atualmente, outra vez referenciado por livros, porém de má qualidade (distorcido pelos programas de vestibulares), ensinando apenas o que cai no vestibular e adota-se o livro com menos texto para ler. Quanto ao ensino de Graduação em Física, parece que nunca saímos do paradigma do livro, pois é o livro que determina o plano de ensino da disciplina. O experimento aparenta, basicamente, uma repetição do que está no livro.
Quanto às perspectivas, as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação e os Parâmetros Curriculares Nacionais Para o Ensino Médio definem novas perspectivas para o ensino de Física no país. Estas diretrizes apontam para uma necessidade de mudar radicalmente a formação em Física no Brasil. A perspectiva para a graduação em Física é de mudança curricular urgente e significativa. Trata-se de ensinar Física como construção de significados, física para cidadania, física significativa! Não podemos mais ficar somente mudando de livro. A Sociedade Brasileira de Física (SBF) está elaborando a Física para o Brasil cujo objetivo é "formular propostas que possam nortear o desenvolvimento da física no Brasil no decênio 2005-2015 e promover sua inserção na vida do País." A Comissão formuladora do projeto, formada por representantes de várias subáreas da física e das diversas regiões do País, se compromete a promover discussões com a comunidade de físicos para conhecer suas opiniões, anseios e propostas sobre, entre outras, a priorização de áreas para o referido decênio. Acreditamos que, considerando a atual situação periclitante e as perspectivas pouco otimistas, o ensino de física em todos os níveis deverá ser priorizado.
DESENVOLVIMENTO Para o ensino de graduação, as Diretrizes