Direitos humanos

Dejetos humanos? Pessoas consideradas portadores de enfermidades mentais sendo ou não diagnosticadas por exames e laudos complexos ou ate mesmo superficiais, muitas vezes recebiam assistência inadequada nessas instituições, onde eram tratadas de forma erronia como ressalta o livro ‘’Holocausto Brasileiro’’ cuja autora Daniela Arbex,relata a forma indigna, totalmente desumana onde esses ‘’doentes’’ perdiam a sua identidade.Dignidade sob as piores condições possíveis de insalubridade e higiene, muitas vezes de certa forma esquecidas por sua família e ate mesmo pelos governantes, com isso a perda de sua identidade e laços familiares, por se tratar de uma instituição (prisão/hospital manicômio) sob administração estatal os reclusos de certa forma se tornaram parte de um “deposito de dejeto humano, onde o desrespeito se impera, mesmo sendo delinqüentes infratores, deveria se priorizar a condição de enfermos portadores de psicopatologia”. A submissão do estado fez com que tais instituições fossem denominadas como: “corredor da loucura” onde os direitos fundamentais presentes na constituição Federal, fossem desprezados. Existe a declaração dos direitos do deficiente mental( aprovada pela resolução n. A/8429 da Assembléia Geral da ONU de 22 de dezembro de 1971) aderida pelos países associados à ONU, que seja promovida uma campanha para que, constitua uma base e uma referência comum para a proteção dos direitos dos enfermos:
1. ‘’O deficiente mental deve gozar, na medida do possível, dos mesmos direitos que todos os outros seres humanos.
2. O deficiente mental tem direito aos cuidados médicos e aos tratamentos físicos apropriados, assim como à instrução, à formação, à readaptação e aos conselhos que o ajudem a desenvolver ao máximo as suas capacidades e aptidões.
3. O deficiente mental tem direito à segurança econômica e um nível de vida decente. Tem ainda o direito, na medida das suas próprias possibilidades, de efetuar um trabalho produtivo ou de exercer