Direitos humanos

334 palavras 2 páginas
Uma leitora educada e muito simpática deu-me os parabéns pelos temas constitucionais abordados nos artigos anteriores. Mas, de maneira muito sutil, perguntou-me se a Constituição só está atrelada às conquistas do passado. E sobre a guerra atual no Iraque ela nada tem que falar? Lembrei-lhe que a República Federativa do Brasil, nas suas relações internacionais, se baseia, entre outros, nos seguintes princípios: a defesa da paz e a solução pacífica dos conflitos (Art. 4º, VI e VII).

Hoje, ficamos aterrorizados só em pensar que tenha havido Auschwitz-Bierkenau, Bolzano, Buchenwald, Dachau, Drancy, Gross-Rosen, Riga, Sobidor, Treblinka e tantos outros campos de concentração.

Na Itália isso foi possível, com os efeitos desmoralizadores e humilhantes da Primeira Guerra Mundial. A inflação, o radicalismo e o caos econômico abriram as portas para a liderança de Benito Mussolini (1833-1945). Suas idéias contraditórias sobre a guerra fizeram a evolução do fascismo, com suas doutrinas de: a) totalitarismo – "nada deve haver acima do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado"; b) nacionalismo – "a nação é a mais alta forma de sociedade que a raça humana pôde criar"; c) militarismo – "a luta é a origem de todas as coisas, a guerra exalta e enobrece o homem e regenera os povos ociosos e decadentes".

Na Alemanha, o totalitarismo teve outras causas: a) a derrota na guerra em 1918; b) a situação econômica; c) o medo do bolchevismo. Fundado o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (nazi), em 1919, Adolf Hitler (1889-1945) tentou uma súbita derrubada do governo (Putsch). Preso, escreveu uma declaração de princípios, Minha Luta (Mein Kampf), em que expressava ódio aos judeus e aos comunistas, a convicção de que a Alemanha fora traída por seus inimigos da Primeira Guerra Mundial e a crença de que só com uma liderança forte o país poderia reconquistar o lugar que lhe cabia entre as nações européias.

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