Direito

INTRODUÇÃO:
Existem dois conceitos básicos para a Economia, enquanto estudo cientifico, a necessidade humana e a escassez que dela decorre.
A primeira ideia do que venha ser necessidades humanas é o fato de não se estabelecer um limite para elas. Cada vez mais o ser humano consome de maneira exacerbada, ocorrendo o desdobramento das necessidades, decorrentes da expansão dos meios de comunicação, o qual se dá o nome de sociedade de consumo.
Não é de hoje que o consumismo vem aumentando, essa é uma tendência que existe desde os primórdios da humanidade, cujo principal elemento era o homem, que em seu extinto natural sempre experimentou novas necessidades, ou procurava maneiras de solucionar necessidades já existentes em seu cotidiano.
Não é possível, usar da ciência econômica com o intuito de estabelecer um limite para a proliferação das necessidades humanas, quer elas individuais ou coletivas. A única maneira de colocar um ponto final no constante aumento das necessidades, seria então o esgotamento dos recursos naturais do planeta, a escassez.

Os recursos usados para satisfazer as necessidades humanas são limitados, ao contrário da demanda humana que só tende a aumentar. Tal limitação é insuperável, pelo fato de os recursos serem sempre escassos, em maior ou menor grau.
A tecnologia tem sido grande auxiliadora no processo de estender sempre adiante o ponto de ruptura da escassez. Mas mesmo com toda tecnologia, que aproveita uma grande gama de recursos, já se esbarra no problema de saturação do meio ambiente.
Em toda sua existência o homem sempre se preocupou com a preservação dos recursos que se serve, tanto na história que se baseia em passagens bíblicas, quanto na ciência com algumas obras que marcaram época por conter temas rigorosos. Thomas Robert Malthus se destaca ao propor um rígido controle na natalidade baseada na contenção voluntária, cujo raciocínio ainda é visto como algo plausível quando inserido no contexto das preocupações de hoje em dia.