Direito

Direito é ciência?

“Direito não é uma ciência em métodos científicos, mas sim uma ciência aplicada as variáveis que busca respostas exatas, mas que também concebe nuance.” Para alguns o Direito pode sim ser considerado como ciência, não uma ciência exata, mas sim uma ciência social aplicada. O Direito, por possuir variadas interpretações, têm seus conceitos fluidos, transitórios e provisórios. As leis vão sendo aplicadas dependendo da situação e variando de jurista para jurista. No seu sentido mais amplo o Direito é ciência, pois está voltada para um bem comum, no caso a justiça, e para tal faz uso das leis e normas. Além disso, o estudo tem como meta determinado objeto, é orientado por regras e tem um conhecimento próprio e independente. “O Direito como ciência, valoriza, qualifica, atribui consequências a um comportamento. Para ele, a conduta é o momento de uma relação entre pessoas, e não o momento da relação entre pessoas e divindade e entre pessoa e sua consciência, ou seja, o Direito não se limita apenas na verificação simples dos atos ou dos acontecimentos, muito pelo contrário, eles são analisados pelas consequências que produzem.” Kelsen, em seu livro Teoria Pura do Direito, pretendia elevar o Direito à categoria de ciência genuína, aproximando seus resultados aos de toda ciência, como a exatidão e a objetividade. Para isso ele separou o Direito das outras áreas como sociologia e psicologia, e assim chegou à conclusão de que como o Direito estuda as normas jurídicas, ele é uma ciência autônoma. Contudo se for levar para o campo das ciências exatas, o Direito não é uma ciência, visto que enquanto a ciência é universal o Direito apresenta variadas interpretações, dependendo da época e lugar. Além disso, aquela é impessoal à medida que o Direito é pessoal.

Referencias bibliográficas

* http://www.forumjuridico.org/topic/5907-direito-e-ciencia/ * http://jus.com.br/revista/texto/4/direito-como-ciencia *