Dialogicidade

A TEORIA DA DIALOGICIDADE DE PAULO FREIRE NA
PERSPECTIVA DA PRECEPTORIA EM ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO
TEÓRICA
Letycia Sardinha Peixoto1; Cláudia Mara de Melo Tavares2
INTRODUÇÃO: A pedagogia da autonomia de Freire é definida como uma pedagogia fundada na ética, no respeito e na própria autonomia do educando, alerta sobre a impermeabilidade nas ações pedagógicas, afinal educar exige compromisso, competência técnico-científica, mas também amorosidade, isso para as ações pedagógicas estarem realmente aberta a mudanças, e o preceptor compreenda sua prática enquanto dimensão social e humana, pois a educação lida com pessoas e é preciso nos atentar a todas as práticas de desumanização1. A preocupação em trazer o educando para assumir o seu papel perante o aprendizado já nos é conhecida, porém num caminho em vias de se fazer, é necessário não só mudar a percepção do educando, mas fazer com que o preceptor assuma outra postura referente a não ser o protagonista no momento do educar, mas sim contribuir para o emancipação de quem se educa, e oportunizar sua autonomia através da postura facilitadora frente ao processo do aprender. A capacitação necessária aos preceptores engloba levar até esses uma educação transformadora, trabalhando com métodos pedagógicos diferenciados, para que eles possam se integrar a essa pedagogia libertadora, assim os tornando modificadores de suas realidades, e transformando-os, aproximando o processo de aprendizagem à participação ativa do residente junto a ele, onde o diálogo constante e a reciprocidade do ensinar e aprender permeia o processo de educar. DESCRIÇÃO
METODOLÓGICA: Trata-se de uma reflexão teórica, onde foi realizada uma pesquisa bibliográfica prévia no banco de dados da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) utilizando os descritores citados ao final do resumo, e foram consultadas as principais obras de Paulo
Freire, sendo algumas referenciadas no texto. Não houve recorte temporal na seleção de estudos visto ser uma