Desigualdade social
INTRODUÇÃO:
O desenvolvimento do capitalismo gerou diversos fenômenos sociais, econômicos, históricos e políticos, entre eles o surgimento da globalização. Este fenômeno, atualmente presente no mundo capitalista, proporcionou a integração dos mercados financeiros, formação de blocos econômicos, acúmulo de riquezas por partes de diversos países, mas e contrapartida gerou distorções socioeconômicas muito graves.
Uma das primeiras e mais persistentes acusações lançadas contra a globalização pelos movimentos filosoficamente contrários a esse processo de integração econômica mundial refere-se ao aumento contínuo das desigualdades, tanto entre países como entre os extratos sociais. Ela não é apenas responsável pelo aumento das desigualdades na distribuição mundial da riqueza, como também provoca “naturalmente”, a concentração da renda nas mãos dos grupos sociais já abastados, ou seja, a minoria de 1% dos privilegiados da liberalização financeira, da abertura comercial e da desregulação estatal.
A nova pobreza globalizada não resulta de falta de recursos humanos ou materiais, mas tão só do desemprego, da destruição das economias de subsistência e da minimização dos custos salariais à escala mundial.
Globalização: um fenômeno
Quando falamos de globalização, em termos precisos e concretos, estamos nos referindo ao processo de unificação dos mercados e à homogeneização da economia mundial, segundo o modelo capitalista de desenvolvimento.
A globalização é, portanto, essencialmente, econômico-financeira e se expressa no imenso poder do capital transnacional, implantado em âmbito mundial graças ao avanço de novas e poderosas tecnologias. Portanto, a verdadeira globalização é, sempre e em todo lugar, um fenômeno de características basicamente econômicas.
A dimensão mais profunda e negativa da globalização apoia-se na espetacular integração mundial dos mercados financeiros. Isso está causando graves repercussões nas