Desenvolvimento economico

Aula-tema 03: Desenvolvimento Econômico da China
A China começou suas reformas pró-capitalistas a partir de 1978, com a Política de Portas Abertas, de Deng Xiaoping, que promoveu o desenvolvimento econômico, através da mercantilização e internacionalização do mercado chinês, mas a politica do país continuou fechado e centralizada. Desde então, sua economia tem crescido a taxas próximas de 10 % anuais (DAMACENO,et al,2013).
O país tem se destacado por altas taxas de investimento (acumulação de capital física), abertura comercial e financeira (estímulo às exportações e à atração de investimentos externos), o regime cambial rígido (política cambial favorável ao desempenho do setor externo da economia) e os investimentos em capital humano (Andrade; Vieira, 2006).
Embora o investimento em capital físico tenha girado em torno dos 40% desde os anos 90, o mesmo não tem ocorrido no capital humano (4,28%) o que revela uma discrepância entre os dois tipos de investimento na China, pois os retornos do capital físico tendem a serem maiores quanto mais especializadas é a mão de obra. (DAMACENO,et al,2013).
Mesmo nos últimos anos de crise mundial o país continua sua escalda rumo à economia de mercado com sua política de abertura da economia (exportações mais importações em relação ao PIB) e superávits na balança comercial. O mercado chinês incentivou o processamento e a exportação de produtos intermediários importados, onde muitas empresas da região Ásia-Pacífico buscam a mão de obra e impostos baixos para montagem e reexportação, os produtos manufaturados passaram a representar 89% das exportações. (DAMACENO,et al,2013).
A China tem problemas políticos, econômicos e internacionais (sistema bancário ineficiente e das empresas estatais, taxa de câmbio desvalorizada gerando tensões com os parceiros comerciais, disparidade de crescimento entre as províncias da costa e do interior, disparidades entre o trabalho urbano e o rural, e entre o trabalho altamente qualificado e o