DEFICIÊNCIA DE COBRE, ZINCO, SELÊNIO E COBALTO EM ANIMAIS
COBALTO EM ANIMAIS*
Introdução
Os microelementos, ou também chamados elementos traços ou oligoelementos, estão presentes em quantidades pequenas no organismo e são expressos em mg/kg ou ppm (partes por milhão) de peso vivo (Ortolani, 2002). Nestes se incluem o cobre, zinco, selênio e cobalto. Os resultados dos estudos apresentados por Moraes et al. (1999) confirmam que as deficiências de microelementos em bovinos e ovinos mais comuns no Brasil são as de cobre e cobalto. As deficiciências de zinco e selênio, e especialmente de manganês tem sido diagnosticadas em menor escala.
Funções dos microminerais
1. Estrutural: Pela simples participação na constituição das estrutura dos órgãos.
2. Físico-química: Caracteriza-se pela ação do elemento per se na execução de uma tarefa biológica. 3. Catalisadora de reações bioquímicas (enzimas, coenzimas, co-fatores, metaloproteínas e hormônios): Principalmente relacionada com os microelementos incorporados ou associados às enzimas, coenzimas ou co-fatores, metaloproteínas e hormônios, estes elementos têm papel fundamental como reguladores da velocidade (catalisadores ou de desencadeamento de reações bioquímicas orgânicas (Ortolani, 2002). Os cofatores enzimáticos são enzimas que precisam de íons, chamadas metaloenzimas, e o íon pode atuar de várias formas: como centro catalítico primário, no sítio ativo da enzima; como complexo de coordenação ou grupo de união entre o substrato e a enzima; como estabilizador da conformação da enzima. Exemplos de metaloenzimas; anidrase carbônica (Zn2+), citocromo oxidase (Cu+), glutation peroxidase (Se)
(MacDonald et al., 2002).
Mecanismos homeostáticos de controle dos microminerais
Freqüentemente, as diferentes espécies animais, podem apresentar deficiências ou excessos dos vários elementos no organismo. Contudo, antes que isso aconteça, uma série de mecanismos de homeostase do metabolismo daquele elemento entra em ação para