CUSTOS
CUSTEIO DIRETO VERSUS CUSTEIO VERIÁVEL
As expressões custeio direto e custeio variável aparecem citadas muitas vezes nos textos sobre custos como sinônimos. Contudo, convém ressaltar as diferenças entre custos variáveis e custos diretos. As dúvidas surgem quando o objeto do sistema de custeio é um produto. Nessas situações, muitos dos custos diretos são também variáveis em decorrência dos volumes produzidos.
EXEMPLO: gastos com embalagens e matérias primas são diretos e variáveis.
Por outro lado, muitos dos custos indiretos são também fixos. EXEMPLO: gastos com depreciação, alugueis e seguros fabris são geralmente indiretos e fixos.
Nem sempre todo gasto direto é variável, ou vice-versa, e nem sempre todo gasto indireto é fixo, ou vice versa. EXEMPLO gastos com energia elétrica são geralmente variáveis e indiretos. Assim, os termos variáveis e diretos não devem ser empregados de forma indistinta.
As duas expressões – DIRETOS e VARIÁVEIS, baseiam-se em conceitos bastante diferentes. A diferença entre custos diretos e indiretos refere-se a possibilidade de identificação dos gastos com objetivos específicos de custeio.
Custos variáveis e fixos distinguem-se em função de flutuações nos volumes. Enquanto a primeira dicotomia é foco de atenção dos contadores, a segunda é enfatizada nos processos de administração empresarial e análise econômica – embora ambas sejam de fundamental importância na gestão de custos e formação de preços.
Como o uso dos termos DIRETO e VARIÁVEL nem sempre coincide corretamente com seus conceitos teóricos, deve-se tomar cuidado com seu emprego.
O custeio variável trata especificamente da análise de gastos variáveis – DIRETOS ou INDIRETOS, custos ou despesas – e sua comparação com as receitas.
Da analise comparativa, surge o conceito de MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO – item de fundamental importância nos processos de tomada de decisões em finanças.
PROBLEMAS DOS RATEIOS DE CUSTOS NA TOMADA DE