Cultura e sociedade: etnocentrismo

O etnocentrismo é baseado no conceito ou avaliação antropológica, em que o individuo faz de um grupo social diferente do seu, essa avaliação é feita muitas vezes por referencias e padrões que são adotados pelo grupo social na qual o grupo ou o individuo faz parte. Não existe grupos superiores ou inferiores, mas sim grupos diferentes.
O espaço escolar é um dos espaços em que se reúnem vários grupos diferentes.
Nós, os humanos, nos consideramos únicos e por isso mesmo achamos que somos donos da verdade, todos nós temos aversão ao que é diferente. Essa caracterização de aversão ao novo está na base da caracterização do etnocentrismo. Um exemplo visivel do etnocentrismo na sociedade são as brigas e confrontos entre traficantes, que são diariamente noticiados pela imprensa.
Todas essas manifestações etnocentrica também ocorre no universo escolar, principalmente na sala de aula, problemas tais como: de aceitação e entrosamento de uma aluno novo, ou até mesmo na formação de grupos de trabalhos para se realizar alguma atividade escolar cotidiana.
O etnocentrismo na realidade escolar passa a ser uma elemento negador de proximidade, na medida em que o professor propõe trabalho em grupos em grupos, ocorre uma forte resistencia por parte dos estudantes, apresentando os mais diferentes argumentos.
Uma questão importantíssima é com relação à postura do professor em relação aos grupos ou posturas comportamentais dos alunos. Quando isso acontece na sala de aula o professor deve observar o que está acontecendo, e buscar uma alternativa dialogada para que a partir das diferenças que está acontecendo, construir relações de busca de pontos convergentes para a solução do conflito.
A postura do professor que deve ser banida é a de tomar partido de um certo grupo de alunos, quando, por exemplo ocorre durante as aulas algumas conversas paralelas do grupo ao qual estão os “alunos problemas”, o professor certas vezes toma partido do grupo dos bons alunos, aumentando a rivalidade