cultura organizacional

No Brasil, diferentemente da concepção anglo-saxã que associa o trabalho ao agir e fazer predomina a tradição católica romana, a qual considera o trabalho como castigo, uma ação destinada a salvação. O próprio termo “batente”, tomado como sinônimo de trabalho, já é indicativo de um obstáculo o qual é necessário cruzar. (DAMATA, 1986).
No entanto, alguns autores já conseguem identificar as organizações como tendo o papel de preencher o vazio e as fragilidades dos indivíduos, tornando-os seres mais completos, tornando-se formadores de identidade. A contínua busca pela perfeição leva os seres humanos cada vez mais a darem o máximo de si, quererem realmente ''fazer parte'' de algo e alcançar a realização pessoal, o que nos leva a ver as organizações como o espaço mais propício a tornar possível esta realização através da eficiência profissional. O homem quando vê resultados positivos de um trabalho realizado sente-se realizado, capaz e eficiente.
Atualmente, a corrente de pensamento que prevalece nas empresas é voltada para a compreensão interdisciplinar do universo organizacional e da relação de influência que a cultura exerce nos indivíduos, de tal forma a estimular a cumplicidade entre as organizações e os desejos inconscientes dos indivíduos que delas fazem parte. O objetivo é tornar os valores e normas da empresa os mesmos dos indivíduos que nela trabalham. O espaço informa sobre a maneira como o trabalhador lida com o seu trabalho – o próprio espaço pode ser uma linguagem da cultura organizacional (FISHER, 1994).
Portanto, o objetivo do presente estudo é demonstrar que de forma a cultura organizacional tem influência na construção da identidade do ser-humano.

Materiais e Métodos

Primeiramente, foi proposto o desenvolvimento de um tema que pudesse relatar a realidade da cultura organizacional, e o impacto desta no cotidiano dos administradores. Para isso, foi utilizado o texto-base A cultura organizacional: o doce controle no clube dos raros, de M.E.