Cultura do milho

A CULTURA DO MILHO

1. INTRODUÇÃO

A cultura do milho é a que ocupa a maior extensão entre todas as lavouras do Brasil, com área de plantio oscilando em torno de 12 milhões de hectares. Nessa significativa área incluem-se as áreas de milho pipoca, milho verde, e milho para silagem. O cultivo do milho após algumas lavouras de verão, é chamado de milho ‘safrinha’, ocupa em torno de 1 milhão de hectares adicionais. (Deuber, 1997)
A maior parte dessa imensa área é constituída de pequenos plantadores e a importância do milho na agricultura nacional é bastante conhecida. (Deuber, 1997)
De maneira geral, a produtividade das lavouras de milho no Brasil é muito baixa, em razão da não aplicação dos recursos tecnológicos existentes e porque, via de regra, planta-se milho para o gasto na maior parte dos casos. Quando se planta para vender, o preço é, geralmente, muito baixo, não incentivando a realização de grandes investimentos. (Deuber, 1997)
O controle das plantas daninhas se situa, portanto, neste contexto econômico bastante desfavorável, devendo-se utilizar de todos os recursos disponíveis para que se torne eficaz e econômico. Evitar a interferência das plantas daninhas sobre a lavoura do milho é um dos aspectos mais importantes para a elevação da produtividade. (Deuber, 1997)
A lavoura de milho deve ficar isenta de plantas daninhas, ‘no limpo’, como se diz na prática, no período de 20 a 45 dias, segundo diversas pesquisas. A sua presença na fase anterior a 20 dias é tolerável e, após 45 dias, também. Deve-se levar em conta esse período chamado de ‘período crítico de interferência’. Os métodos para o manejo das plantas daninhas na cultura do milho podem ser preventivos, manuais, mecanizados, culturais, químicos e combinações de métodos diversos. (Deuber, 1997)

2. Objetivos

2.1 Objetivos Específicos

Manejo Preventivo

O primeiro cuidado a se tomar é o de evitar a entrada de dissemínulos na área cultivada, sejam sementes, tubérculos ou outras