Cultura de Massa
O conceito de indústria cultural foi elaborado por dois representantes da Escola de Frankfurt: Theodor Adorno e Max Horkheimer.
O termo originalmente empregado pelos filósofos foi “cultura de massa” (Massenkultur). Para evitar interpretações erradas como aquela de considerar “cultura de massa” o conhecimento elaborado pelo povo, pelos não intelectuais o conceito foi abandonado por seus criadores, firmando-se indústria cultural.
A indústria cultural é baseada no consumo de ‘’produtos culturais’’
A indústria cultural surgiu em uma fase avançada do capitalismo, entre o final do século XIX e inicio do século XX, tendo relação com o aparecimento dos meios de comunicação de massa e a produção de mercadorias em grande diversidade e quantidade: a produção em massa. Este desenvolvimento se deu inicialmente nos Estados Unidos.
Foi também nesse período que se desenvolveram as já existentes e se criaram novas tecnologias midiáticas, como a fotografia, o rádio e o cinema.
De suas pesquisas, Adorno e Horkheimer concluem que na indústria cultural a arte se transforma também em mercadoria, tornando-se sujeita às leis da oferta e procura.
O estudo do comportamento do consumidor tem inicio a partir da revolução industrial capitalista e o surgimento da propaganda.
Quando a cultura passa a ser industrializada, passa a ser padronizada, e seus produtos passam a ter uma série de produções iguais.
Sobre o olhar frankfurtiano, o produto industrial cultual é tão obvio e previsível.
É só conhecer um gênero desses produtos, para conhecer toda a série deles.
As pessoas com o tempo acabam se conformando com os absurdos do cotidiano, como forma de aliviar o estresse a tensão, mesmo que sem perceber.
Adorno e horkheimer falam que o cinema, os romances de folhetins, os espetáculos televisionados dirigidos as famílias, são alguns exemplos de manipulação ideológica.
Eles revelam manifestações no comportamento humano, de caráter destrutivo.
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