Cultura da interface
Uma das coisas mais interessantes a perceber é que o computador, a partir de alguns aspectos, como a própria invenção do mouse, por Engelbart, possibilita uma manipulação direta dos componentes virtuais do computador. Algo muito interessante, devido a seu dinamismo, pois ao invés de dizer ao computador o que fazer, nós mesmos podemos executar as tarefas, clicando em ícones e arrastando-os pela tela. Esse dinamismo inovador faz com que o computador torne-se não apenas uma máquina, uma ferramenta de manuseio, mas sim um novo universo de interações onde seríamos introjetados. Inclusive isso vem a questionar o sentido da palavra computador, que agora é algo muito além de máquina de trabalha através de execuções de cálculos.
Além da relação com o exemplo anterior, onde um design de interface mais convincente proporcionar maior dinamismo tem a característica psicológica de a mente humana possuir memória visual muito mais duradoura que a textual. Então, a elaboração de símbolos convincentes possibilita uma maior e melhor interação e identificação à comunicação.
Um dos grandes desafios era possibilitar a formação das imagens na tela, a partir do código binário (constituído por 0s e 1s). Pixels acesos e apagados seriam representados nas codificações pelos 0s e 1s.
A importância do design de interface é aproximar-nos da representação do cyber espaço que, apesar de presente em nosso dia e funções, relações diárias ainda permanecem invisíveis para isso. Através de um design de interface, esse cyber espaço deve ser concretizado e representado.
A grande demanda de informação recebida, que os remete à Teoria de Comunicação conhecida como Indústria Cultural. Grande quantidade de informação sobre a qual não conseguimos ter uma total compreensão adquirida através da reflexão, que se torna rara e praticamente inexistente. A falsa “diversidade” de conteúdos, canais, que não passam de “mais do mesmo”. Onde vagamos, navegamos por diversos canais e não