Cultura chinesa

Introdução

Em todo o mundo há uma balbúrdia sobre a China, na qual se misturam informações mirabolantes sobre sua economia, notícias alarmantes sobre sua política e interpretações mais ou menos fundadas sobre sua cultura. A China é essa grande porção de humanidade e de civilização que ainda continua, no essencial, desconhecida ao mundo ocidental, sem deixar de despertar sua curiosidade.
Do ponto de vista ocidental, a China é simplesmente o outro lado do polo da experiência humana. Todas as outras grandes civilizações estão mortas ou demasiadamente absorvidas pelos problemas de sobrevivência de condições extremas ou demasiadamente próxima do mundo ocidental.
Uma cultura milenar, não é tão fácil assim de se compreender, no decorrer da história ocorreram muitos fatos que marcaram este cultura e sua forma de pensar. No século IV-III a.C., sob os Reinos Combatentes, elaboram-se as noções fundamentais de Tao (Caminho), qi (energia vital), Ying/Yang etc. Este momento que se consolida os pensadores chineses travando-se a guerra dos discursos, momento que se desperta o imenso fascínio pelos problemas da linguagem. Este fascínio, aliás, acaba por caracterizar todo o período anterior à introdução do budismo, que, a partir do século I d.C., traz concepções novas informadas por línguas indo-europeias.
O seu sistema de escrita chinesa é o mais antigo que existe, com pelo menos 3500 anos. Data confirmada em 1920 através do oráculo encontrado da época da dinastia Shang. Este oráculo escrito em osso em um sistema antigo de escrita com um total de 4500 caracteres, sendo a maioria já decifrado. A uniformidade da escrita chinesa ao longo de todos estes anos tem ajudado-a em sua unidade e a prosperar.
Um país formado por diversas nações, o que oficialmente se tem 56 povos, sendo 55 minorias étnicas, e cada minoria possui sua ramificação, o que antropologicamente falando, chega a existir mais de 500 povos e maies de 400 línguas e dialetos. Cada povo com sua própria língua e