Crônica: confessionario

...Era uma noite de chuva, como quase todas as noites eram. Mais uma noite de trabalho e assim, mais uma noite sem saber se ia voltar. O guarda chuva aberto, os passos no escuro ecoavam e com o eco crescia também a minha ansiedade. Claro, era mais uma noite comum, só fazendo o meu trabalho... Só que nesse ramo, não existe aposentadoria. Ou se tem a sorte grande, ou logo logo o sol fica quadrado... Então, eu e meu parceiro andando pelar ruas, ele de motocicleta me acompanhado devagar, enquanto eu estava a pé, vimos um alvo, um tanto fácil, e pensei ''Por que não?!'‘... E então, sem pensar duas vezes, nos apossamos do carro, era umas sete e 30 da noite, no Bairro Costa e silva, a mulher estacionou seu carro em frente a um telefone publico, eu estava armado, e me apossei do carro, e fugi, e meu parceiro me acompanhou de motocicleta, desta vez levei sorte, era um Picasso. Então, eu e meu parceiro muito felizes pelo sucesso, continuávamos a fugir, mas, infelizmente, a motocicleta dele quebrou, então a jogamos no mato, e eu o levei de carona, quando vimos um Ford Escort no bairro Anita Garibaldi, e já que ele estava de carona, pensamos em roubar esse também, então teríamos um para cada um. Sem pensar 2 vezes, eu e meu amigo ''mandamos ver''...roubamos, era umas 9 da noite. Porém meu amigo ainda não estava satisfeito, queria mais, e assim, deixamos nossos carros em um lugar seguro e partimos em busca de mais uma vitima.
Fomos até o bairro América, e lá avistamos nosso próximo alvo. Para nossa sorte havia uma mulher entrando em seu prédio, era nossa chance. Anunciamos o assalto porém ela resolveu reagir, tive que dar um jeito nas coisas, mas eu não poderia matá-la, pois se fossemos pegos, séria um crime a mais para pagarmos depois. Resolvi dar uma coronhada na cabeça.
Pegamos o carro, que era da marca Volkswagen, e no caminho para casa meu amigo ainda queria mais diversão, sim ele via roubar carros como uma forma divertida de passar o tempo, porém concordei afinal