Crítica à Moral

571 palavras 3 páginas
Crítica à Moral

Nietzsche (1844-1900) foi um crítico da tradição filosófica, religiosa e científica.
Foucault (1926-1984) filósofo francês, tinha uma postura crítica frente às fundamentações universais e normativas para a moral.

Para Nietzsche o problema fundamental do filósofo está na determinação da hierarquia dos valores. Para ele, a parte racional da moral é uma ilusão, a reflexão acerca relação entre moral e as ações praticadas é algo simplesmente imaginário.

Nietzsche destacou dois grandes períodos da moralidade: o primeiro (pré-socrático), período pré-moral, tem como ponto central as consequências das ações; o segundo (póssocrático), período moral, desloca o ponto central das consequências das ações para a intenção daquele que age. Segundo ele, para se ter acesso à intenção, seria necessário conhecer totalmente a consciência e a inconsciência, ter um total autoconhecimento, o que não é possível.

A vontade de poder é a base do pensamento de Nietzsche. A vontade de poder é imprevisível e é um impulso em direção à saúde, à vida, ao desejo a partir das quais o ser humano se constrói.

A questão do poder, pensada por Nietzsche no final do século XIX teve profundas influências no pensamento de Foucault, especialmente nas décadas de 1960 e 1970.

Foucault foi um crítico da modernidade questionando seus pressupostos racionalistas, sua concepção de subjetividade, e formulando uma crítica extremamente original da questão do nascimento das ciências humanas. Foucault realizou uma crítica aos saberes disciplinares que constituem como formas de controle individual e social.

Para ele, por moral entende-se um conjunto de valores e regras de ação propostas aos indivíduos e aos grupos por intermédio de aparelhos prescritivos diversos, como podem ser a família, as instituições educativas, as Igrejas, etc. Entende-se igualmente o comportamento real dos indivíduos em relação ás regras e valores que lhes são

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