Critica Moral

Crítica à Moral
Aluna: Franciele Tomazi

O filme “A experiência”, apresenta-nos a história de um grupo de indivíduos selecionados para participar de um experimento científico de observação comportamental. A violência exposta no filme possui múltiplas facetas, sendo elas, a psicológica, a física, o controle social, a situação da perda de liberdade e o caráter amoral dos personagens envolvidos, onde ocorre à desigualdade de forças.
Tomada por base a disciplina de ética, e fazendo ligações do filme proposto com as teorias de Nietzsche e Foucault, conclui-se que eles trazem conceitos morais diferentes. Nietzsche afirma que a parte racional da moral é uma ilusão, recusando uma moral igualitária, onde os valores absolutos foram criados com o objetivo de dificultar o fortalecimento do homem, defendendo a necessidade de um conhecimento prévio a respeito do que se está falando. Já para Foucault não existem sociedades livres de relações de poder, este que é praticado a partir de inúmeros pontos e em meio a relações desiguais que possuem intenções. Como vimos no filme, o poder é sempre calculado sobre um objetivo, não necessitando resultar da escolha ou decisão de um sujeito, pois este próprio sujeito é um efeito, um resultado das relações de poder.
Através do filme, pode-se relacionar a cena em que ocorre a divisão dos grupos para o experimento com um dos pensamentos de Foucault. A sociedade ou os grupos sociais são divididos de acordo com as regras e princípios gerais do país, e essas regras foram definidas por algo ou por alguém. Quanto ao poder, no filme alguém está na posição de organizar e comandar a situação, então, segundo Foucault, essa pessoa tem o poder de propor aos demais as regras e valores morais que devem ser seguidos.
Como citado anteriormente, segundo Nietzsche, devemos refletir sobre as normas sociais que nos são impostas, sobre sua importância e o que já conhecemos sobre as mesmas. As cenas onde aparece o homem com diabetes nos levam a refletir sobre o