Crítica filme "As melhores coisa do mundo"

Análise do filme: As melhores coisas do mundo
O filme “As melhores coisas do mundo”, com direção de Laís Bodanzky retrata os dilemas de da adolescência, com o personagem principal da produção sendo um adolescente o filme mostra as dúvidas, medos e o desejo de ser aceito, e ainda, a ideia subjacente de que quando se é adolescente, ainda não se é ninguém.
O cenário onde se passa o filme é na escola, lugar onde acontece a maior parte das questões relacionas a adolescência. Os atores são como parte do ambiente e as situações, como sexo, respeito à diversidade, família, amizade e bullying são encenadas em tom de naturalidade, amplificando o sentimento de pertencimento entre personagens, atores e público. O filme, com 105 minutos, desenha, com uma linguagem audiovisual ágil e dinâmica, um conjunto de experiências que o grupo de adolescentes retratados no filme está vivendo naquela época da vida. O personagem principal é o Hermano, que tem o apelido de Mano, um adolescente de 15anos, ainda cheio de espinhas. Ele é um garoto comum, irmão mais novo de Pedro. Nesta fase das descobertas, de dúvidas eternas e questões que parecem insolúveis, quando tudo é mais intenso e complicado, Mano enfrenta todos os problemas e conflitos que costumam vir com a adolescência: a cobrança dos amigos para perder a virgindade,o relacionamentoem casa,adescoberta da sexualidade, insegurança as, anseios,frustrações e angústias.
A partir do drama familiar que abre o filme, a separação dos pais e a posterior descoberta da homossexualidade do pai de Mano, o jovem vive angustias que vão fazê-lo buscar uma postura diante do mundo, começando por saber reconhecer-se, as situações vão desde escolha sobre fumar ou não fumar, primeira relação sexual e uso de camisinha, confiança e bullying, todos os dilemas vividos por um adolescente.
Em alguns momentos do filme o personagem principal, o Mano, conta a sua própria historia essa escolha feita pela direção do filme revela à estética da produção. Segundo