Cruzeiros Marítimos

Contexto Histórico dos Cruzeiros Marítimos

As primeiras linhas regulares de navegação não tinham o conceito e objectivo de transportar passageiros por motivo de lazer, como acontece hoje em dia. Estas linhas criadas limitavam-se ao transporte de pessoas e cargas por via marítima.
Séc. XIX
No ano de 1818, em Nova Iorque, Black Ball Line foi a primeira companhia náutica a estabelecer um horário regular entre os Estados Unidos e Inglaterra. Na década de 30 do séc.XIX, surgiram outras companhias dedicadas ao mercado transatlântico de transporte de passageiros e correio. Nos anos 40, desse mesmo século, surge então a preocupação de incluir um maior conforto a bordo e de relacionar a viagem de cruzeiro ao lazer, desta forma, uma nova indústria surge. Nas décadas que se seguiram, denotou-se um esforço por parte das companhias, para melhorar a qualidade da viagem para os passageiros. Os navios foram adaptados com luz eléctrica, mais espaço no deck e entretenimento. No final do séc. XIX os navios foram os principais responsáveis de transporte de emigrantes para os Estados Unidos.
Séc.XX
No início do séc. XX, o conceito do cruzeiro como viagem de lazer desenvolveu-se, tornando os navios em autênticos hotéis flutuantes. Estas viagens eram geralmente associadas às classes altas da época, tornando os cruzeiros um tipo de turismo, de certa forma, elitista. Foi durante esta época que os cruzeiros assumiram a posição de viagem de glamour e luxo.
The White Star Line foi a empresa que desenvolveu este conceito de luxo, com a construção dos 3 navios cruzeiros mais exuberantes e luxuosos na época: RMS Titanic, RMS Olympic e o HMHS Britannic. Devido ao trágico acidente que resultou no afundar do navio RMS Titanic, a empresa reconhecida por todo o seu empreendorismo e inovação passou por uma série de problemas financeiros. Tendo sido fundida com outra companhia, anos mais tarde.
Entre as décadas 20 a 40, deste mesmo século, foram considerados os anos mais glamourosos dos