Crise de 29

Superprodução
A notável prosperidade econômica dos Estados Unidos não era partilhada por todos os Americanos. Na década de 20 as exportações americanas caíram depois que os países europeus voltaram produzir, diminuindo suas compras dos Estados Unidos. Também as importações americanas entraram em queda. Com as vendas internas aquecidas, os industriais, buscando mais lucro, aumentaram a produção. Mas o mercado consumidor, limitado pela desigualdade na distribuição de renda, não se expandiu tanto quanto a produção. Em resultado disso, os estoques cresciam e as indústrias começavam a ter prejuízo. Era a crise de superprodução.
Quebra da Bolsa de Valores
A saída para os industriais recuperarem os lucros foi a venda de ações de suas empresas. Com isso conseguiram arrecadar o dinheiro necessário para manter seus negócios. A partir disso os bancos começaram a oferecer empréstimos a juros baixos, possibilitando qualquer pessoa comprar títulos na Bolsa de Valores, com essas facilitações o mercado de ações virou mania nacional, o tanto que essa euforia estendeu-se a outros países europeus que compravam por agências americanas. Com essa febre as ações tiveram altas espetaculares, no tanto que nunca tanta gente ficou rica em tão pouco tempo. Mas a alta das ações da Bolsa de Valores era apenas mantida artificialmente, os negócios eram pura especulação, pôs poucos prestavam atenção no real situação das companhias. Em setembro de 1929, as ações começaram a oscilar de maneira imprevisível, eram os sinais da crise. No dia 24 de outubro, a quinta-feira negra, a queda se intensificou, e com isso, os investidores trataram de vender rapidamente suas ações. Com a perda do valor das ações, milhares de pessoas que tinham investido em ações foram levados à miséria. Esse episódio ficou conhecido como crack.
A recuperação da economia
O crack de 1929 inaugurou um período de recessão econômica que atingiu os Estados Unidos, que por consequência disso, milhões de trabalhadores perderam o