criminologia

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Ao deparar com o aumento da criminalidade, a sociedade, normalmente, exige soluções rápidas. O aumento da desordem e de crimes na cidade de Nova York, fez com que a população clamasse por soluções milagrosas e rápidas para o a volta da “era dourada”, o fim da criminalidade e delinquência.
No início da década de 90, foi eleito para o governo da cidade de Nova York, o comissário Bratton, conhecido por agir com êxito na polícia da cidade. O comissário tinha como lema a tolerância zero para a criminalidade. Para explicar essa maneira de agir contra o crime, James Q. Wilson e George L. Kelling, escreveram um artigo em março de 1982, chamado
“Fixing Broken Windows: Restoring Order and Reducing Crime in Our Communities “ (Consertando janelas quebradas: Restaurando ordem e reduzindo o crime em nossas comunidades). Essa “teoria da janela quebrada” seguia princípios como a diminuição da tolerância, medidas punitivas drásticas, a valorização da ordem, civilidade e respeito, e a noção de que a incivilidade levaria ao crime.
Importante salientar que os crimes combatidos eram mais focados naqueles com origem na incivilidade e posterior desordem. Os recursos policiais foram voltados, principalmente para esses casos. O que volta na metáfora da janela quebrada, que quer dizer que um espaço com janelas quebradas não é bem visto e a tendência é ter mais janelas quebradas e vândalos. A cidade de Nova York apresentava várias regiões com “janelas quebradas”, ou seja, regiões com vários lotes desocupados, casas abandonadas, que eram largadas de lado pelo poder público. Além disso, essas áreas eram ocupadas por mendigos, prostitutas, usuários de drogas e pessoas marginalizadas em geral. O objetivo então da política de tolerância zero era de combater infrações menores que advinham de regiões com “janelas quebradas” da cidade e revitalizar essas regiões.
Pouco tempo depois, Nova York apresentou um declínio drástico na criminalidade. O caso da tolerância zero ficou famoso em todo o

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