Crianças em Situação de Rua

INTRODUÇÃO

Inicialmente no Brasil as crianças em situações de rua, eram na verdade crianças abandonadas por seus familiares, alguns eram órfãos que vieram de Portugal para auxiliar os jesuítas na educação e na catequese, muitas vezes sofriam agressões e abusos, as que eram abandonadas tinham seus braços ou pernas torcidos, furavam-lhes os olhos para que alcançassem compaixão e ajuda, pois se tornariam mendigos. Quando bebês corriam o risco de serem devoradas por animais se não fossem recolhidas por alguma família.
Em nossa historia atual as crianças em situação de rua não são necessariamente abandonadas, a maioria delas tem algum tipo de vinculo familiar. (Ana Flávia de Souza Santana, 2006)
Essas crianças são vistas como delinquentes, trombadinhas, drogadas, incapazes de introjetarem regras, de sentir amor, compaixão, simpatia, são sujas por opção, que não têm interesse por educação e trabalho ou até mesmo de aprender e compreender a sociedade. Essa mesma sociedade que as condenam também ignora o motivo dessas crianças estarem em situação de rua, na maioria das vezes os fatores econômicos, público, estado de miséria, falta de acesso a uma vida de melhor qualidade destinam essas crianças a essa situação. (Ana Flávia de Souza Santana, 2006)

Estatuto da Criança e do Adolescente:

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade,a efetivação dos direitos referentes à vida, àsaúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – brincar, praticar esportes e divertir-se;
V – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
VI –