Creatina Ciclistas
Atletas de Elite do Mountain Bike Submetidos à Suplementação Aguda com Creatina
Anaerobic Power Output of Elite Off-road Cyclists With Acute Oral
Creatine Supplementation
Guilherme Eckhardt Molina1
Guilherme Fávero Rocco2
Keila Elizabeth Fontana1,2
1. Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Saúde - Universidade de Brasília.
2. Programa de Pós-Graduação em
Educação Física - Universidade de
Brasília.
Endereço para correspondência:
Guilherme Eckhardt Molina
QRSW quadra 01, Bloco B-12 apt.
202 Sudoeste
70675-132 – Brasília, DF, Brasil.
E-mail: gmolina@unb.br
Submetido em: 09/10/2008
Versão final recebida em: 12/05/2009
Aceito em: 13/05/2009
Ciências do Exercício e do Esporte
Artigo Original
RESUMO
Com o objetivo de investigar os efeitos da suplementação aguda com creatina no desempenho da potência anaeróbia de atletas de elite do mountain bike, 20 atletas em período básico do macrociclo de treinamento foram distribuídos aleatoriamente (duplo-cego) em dois grupos: placebo (PLA, n = 10) e creatina (CRE, n = 10). Foram avaliados quanto à composição corporal (pesagem hidrostática) e potência anaeróbia (teste de Wingate - TW) antes (PRÉ) e depois (PÓS) de sete dias de suplementação. A creatina ou maltodextrina foi usada em três doses diárias de 0,3g/kg de massa corporal diluídos em meio líquido adoçado. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis morfológicas após sete dias de suplementação (PRÉ x PÓS), e os grupos não diferiram apesar da variação percentual (Δ%) contrária (positiva para o grupo CRE e negativa para o PLA). A potência anaeróbia pico (PP) e o instante da potência pico (IPP) aumentaram e o índice de fadiga diminuiu do PRÉ para o PÓS-testes no grupo CRE, enquanto que o grupo PLA não apresentou diferenças significantes. A PP apresentou forte tendência em ser maior e o IPP foi maior no grupo CRE comparado com o PLA. Conclui-se que existem evidências de que a suplementação com creatina (0,3g/kg) em curto