Correntes residuais induzidas pela 2 m na baía do espírito
09 a 12 de Outubro de 2005 - Vitória - ES - Brasil
CORRENTES RESIDUAIS INDUZIDAS PELA M 2 NA BAÍA DO ESPÍRITO
SANTO.
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Menezes, G.S.C. ; 2Chacaltana, J.T.A.
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Palavras Chave: Modelagem hidrodinâmica, hidrodinâmica costeira, maré.
Introdução
A baía do Espírito Santo está associada com o canal da Passagem e a baía de Vitória, formando o sistema estuarino do Rio Santa Maria da Vitória. Este sistema circunda o município de Vitória, capital do Espírito
Santo, o qual despeja grandes quantidades de efluentes no mesmo. A baía também sofre com os riscos de derramamentos de óleo pelas embarcações provenientes dos sistemas portuários da região (Porto de
Vitória e de Tubarão).
O processo dispersivo (carreamento de efluentes, hidrocarbonetos), em corpos d’água governados pela maré astronomica, tem sua influência expressa em uma escala temporal da ordem de vários ciclos de maré, com o poluente sofrendo um transporte líquido durante o movimento periodico d’água do mar.
E esta hidrodinâmica de longo termo, escala de tempo longa, é expressa pelas correntes residuais.
Portanto, estas correntes representam a circulação média temporal da hidrodinâmica de uma regiao, com média temporal igual ao período equivalente da ação do processo físico. Em uma região costeira, como a baía do Espírito Santo este período equivale ao do harmônico da maré dominante M 2 , uma vez que a maré apresenta dominancia semi-diurna. O presente trabalho trata do estudo destas correntes residuais através da simulação numérica com o auxílio do modelo numérico DIVAST, desenvolvido por Falconer
(1). Tal modelo é bidimensional e integrado na vertical, e utiliza o esquema implícito de direção alternada
(ADI) das Diferenças Finitas. As correntes residuais possuem o potencial de