correntes pedagogicas

12226 palavras 49 páginas
O primeiro programa organizado de escolarização universal foi criado pelo tcheco Comenius, que em meados do século XVII preconizou uma escola elementar à qual todos - ricos, pobres, homens e mulheres - teriam acesso e a partir da qual seriam selecionados os indivíduos mais capacitados a cursar os ensinos superiores. A democratização do ensino, no entanto, tardaria ainda vários séculos para se tornar realidade

Uma das aspirações dos governos burgueses europeus do século XIX foi a de levar toda a população infantil à escola. Esse processo se deu muito lentamente. Antes disso, foram postos em prática projetos de instituições de ensino secundário, priorização compreensível num sistema dominado pelas classes abastadas, preocupadas com o futuro de seus filhos e com a perpetuação do sistema. Mas a pressão da classe trabalhadora e também a necessidade de qualificar mão-de-obra para as atividades industriais cada vez mais exigentes motivaram a progressiva democratização do ensino. Dessa forma, no final do século XIX, a maior parte dos países industrializados tinha conseguido atrair para a escola quase toda a população infantil, e a taxa de analfabetismo tinha sido reduzida drasticamente
No século XX, a educação primária foi levada a grandes contingentes populacionais em todo o mundo. Os países latino-americanos, assim como os que emergiram no meado do século ao concluir-se o processo de descolonização, efetuaram ingentes esforços no campo da educação, com o apoio, em muitos casos, de organizações internacionais como a UNESCO, e conscientes da necessidade de diminuir a desvantagem em relação às nações mais industrializadas. Muitos países pobres, no entanto, nos últimos anos do século XX, estavam longe de ver realizada a aspiração de alfabetizar toda a população. A explosão demográfica e o atraso contribuíram para dificultar ainda mais o esforço de alfabetização.
Em conseqüência da democratização do ensino primário, produziu-se em todos os países uma maior demanda

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