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O objetivo deste artigo e realizar uma analise comparativa dos principais aspectos da contabilização das operações com instrumentos financeiros derivativos, comparando o arcabouço emanado pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional e o Statement of Financial Accounting Standards - SFAS Nº 133, Accounting for derivative instruments and hedging activities. Após algumas considerações de caráter conceituai, para corroborar o restante da explanação, as principais diferenças entre estes dois pronunciamentos são apresentadas com enfoque especial ao reconhecimento das operações com derivativos como Ativos ou Passivos das entidades envolvidas e as suas respectivas mensurações pelo fair value. As principais conclusões deste artigo apontam para a melhora sensível no conteúdo informativo das demonstrações contábeis, graças ao reconhecimento destes derivativos. A mensuração pelo fair value. apesarde trazer um grau maior de subjetividade ao processo contábil, em muito contribui para alteração significativa da qualidade do mesmo.
O trabalho não se ocupa de uma definição rigorosa da operação destes produtos, nem de seus aspectos de precificação e gestão de risco, ficando restrito à abordagem contábil sem definições de caráter tributário --------------------------------------------------------------------------------
Introdução
O objetivo deste artigo é analisar as principais diferenças, no que tange a contabilização das operações com derivativos, entre o SFAS Nº. 1331 do Financial Accounting Standards Board - FASB e o CQSIF2 do Banco Central do Brasil.
O motivo da escolha destas duas instituições se deve a dois fatos principais:
1 . o COSIF é a principal, senão única, fonte de orientação para a contabilização das diversas operações realizadas pelas instituições financeiras e assemelhadas no Brasil. inclusive das operações com derivativos. Dessa forma, o arcabouço elaborado pelo COSIF é de extremo interesse para