Contemporaneos

Gareth Morgan e as Metáforas Organizacionais Gareth Morgan acredita que as organizações se auto-interpretam através de metáfora. Essas organizações inconscientemente se comportam seguindo à risca a visão dessas metáforas. Porém, essas metáforas não devem ser levadas como a pura realidade. Gareth Morgan publicou em 1986 o livro “Imagens das organizações”, ele resume bem a história da evolução dos estudos organizacionais, da gestão de recursos humanos e da teoria crítica da administração. Então, ele propõe oito metáforas, que são: as organizações como máquinas, organismos, cérebros, culturas, prisões psiquicas, sistemas políticos, fluxo e transformação e instrumentos de dominação. Dificilmente uma organização se orienta por apenas uma metáfora.
- Organizações como máquinas: inflexibilidade e dificuldade de se adaptar a novas circunstâncias, porém com o poder de operar automaticamente e sem falhas.
- Organizações como organismos: organizações vivas que procuram dar resposta a necessidades com maior rapidez.
- Organizações como cerebros: processa informações, age sobre elas e a partir disso aprende em função dos resultados.
- Organizações como culturas: padroniza visão e missão da organização, algumas são facilitadoras, outras são bloqueadoras no desenvolvimento de estratégias.
- Organizações como sistemas políticos: tomada de decisões tem caráter político, uma luta sem tréguas, perdendo participação e envolvimento dos integrantes da organização.
- Organizações como prisões psiquicas: recusam-se a ver o que é real no ambiente externo.
- Organizações como fluxo e transformação: o ambiente é instável e para sobreviver a organização deve manter um equilibro dinâmico, influenciando e sendo influenciada.
- Organizações como instrumentos de dominação: ambiente sendo dominado pela organização,e não apenas o inverso.

Paulo Roberto Motta Motta acredita que inovar é a visão do progresso, que deve-se acompanhar o fluxo, seguir a corrente e não lutar contra ela.