Constituição federal 1891

No ano de 1889 o Brasil, pois fim ao Império.
Após muitas lutas que geraram consequências para o descrédito do sistema monárquico, militares se uniram a grupos burgueses interessados na proclamação de uma República.
Com a queda do antigo regime, tornam-se necessárias alterações que acompanhem o novo modelo de governo adotado pelo Brasil.
Com a gênese da República iniciam-se algumas movimentações com a finalidade de instituir novos rumos à República Federativa do Brasil, uma vez que tornava-se imprescindível apagar resquícios da monarquia, descaracterizando o país estabelecido anteriormente.
Na elaboração da primeira Constituição do Brasil, dois nomes foram de profunda importância: Prudente de Morais e Rui Barbosa, porém ambos sofreram grande influência da Constituição Americana para a formulação da Constituição Brasileira, sendo que a partir desta influência ocorre a separação dos poderes, o modelo federalista dando autonomia aos Estados e Municípios.
No período monárquico houve a implementação de leis e até de uma constituição, no entanto, diante de um novo modelo de Estado, esta não mais se enquadraria aos novos tempos, devendo ser suprimida ante aos avanços conquistados na época.
Como citamos anteriormente, uma das características principais da nova Constituição foi desconfigurar o Poder máximo do Imperador, permitido pela Poder Moderador, onde este possuía plenos poderes para atuar frente a qualquer decisão de seu interesse.
Agora se instituía os três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, sendo que os representantes do Poder Executivo e do Poder Legislativo seriam nomeados a partir da eleição por voto popular direto.
Com as novas estruturas políticas não havia mais espaço à figura do Monarca, até então caracterizado pelo Rei, sendo assim esta figura foi substituída pelo Presidente, sendo que este também seria eleito através do voto direto popular e seu período de mandato seria de quatro anos, porém sem direito a se reeleger após este