Consistência e variabilidade

O problema da consistência é a dificuldade de adaptação, podendo comparar dois casos, do robô que tem uma taxa de consistência elevada e o ser humano cujo seus movimentos são muito variáveis. Enquanto que o ser humano tem a vantagem de poder se adaptar a ambientes novos a medida que uma complexidade é introduzida, o robô não consegue essa adaptação por que ele está programado em um nível de consistência tão grande que se for mostrado um novo desafio em termos de complexidade não conseguirá se adaptar as novas condições, ele segue uma lógica no seu movimento programado. O ser humana é um animal generalista, ele consegue reproduzir movimentos em ambientes diferentes, desde que sejam treinados e adaptados, devido a sua variabilidade no movimento. Existem três motivos que geram essa variabilidade: uma é o alto grao de liberdade na angulação das articulações, ou seja o corpo é o seu próprio inimigo. As nossas articulações em termos de amplitude de movimento, tem uma variedade muito ampla de liberdade de movimento, o ser humano tem três vezes mais amplitude e possibilidades de movimento que o animal. A maioria dos animais são especialistas para o seu ambiente, ou seja tem um grau de liberdade restrito para outros ambientes. A criança tem uma habilidade cognitiva grande, mas o que atrapalha é a falta de coordenação, força, habilidade motora, comunicação neuromuscular. Já o adulto consegue ter esse controle motor condicionado a medida que ele consegue se adaptar e aprender novas habilidades. A variação ambiental é um problema a ser enfrentado quando é imposto ao homem, sendo assim um fator definitivo para as variações de movimento e inconsistência motora. A não linearidade muscular é outro fator que influencia na variabilidade, ou seja não tem uma lógica a ser seguida. Hoje é muito comum as pessoas buscarem sempre uma consistência em tudo que elas fazem, pegando como exemplo o professor contemporâneo de educação física, que em vez de aumentar o nível de complexidade para