Considerações sobre a localização do complexo petroquímico do rio de janeiro – comperj e suas indústrias consumidoras
Eric Maciel de Toledo Malta
Engenharia de Produção
Felipe Sampaio Lorena
Engenharia de Produção
Leonardo Gomes da Silva
Engenharia de Produção
Resumo: O artigo se fixa a relacionar os fatores de localização decisivos acerca da instalação do COMPERJ e suas indústrias consumidoras de 3ª geração. Tais fatores são apresentados e quantificados de tal maneira que fiquem claros, a importância e o peso de cada um deles na decisão em questão.
Palavras-chaves: Localização, Fatores, Critérios
1. Introdução
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, COMPERJ, é o maior empreendimento industrial das últimas décadas no Brasil e um dos maiores do mundo no setor petroquímico. Necessitará de um investimento de mais de R$ 21 bilhões para sua construção, através de parceria da Petrobras com sócios privados. Somente para a construção da Unidade Petroquímica Básica (UPB), central petroquímica de primeira geração, deverão ser alocados um total de R$ 8 bilhões e, para tanto, a Petrobras contará com a participação do grupo Ultra e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como sócios.
O complexo vai processar petróleo pesado e produzir matéria-prima petroquímica e derivados. Na UPB serão processados 150 mil de barris por dia de óleo pesado do campo de Marlim da Bacia de Campos, 1,3 milhão de toneladas de eteno, 900 mil toneladas de propeno, 700 mil toneladas de paraxileno e 360 mil toneladas de benzeno, além de derivados como diesel, nafta e, principalmente, coque. De acordo com o presidente da Petrobras (2006), cerca de 30% da produção inicial da segunda geração será destinada ao mercado externo, o que ajudará a sustentar ainda mais a rentabilidade econômica do projeto. Com a substituição da exportação do óleo pesado, o país ampliará seu saldo comercial em cerca de US$ 2 bilhões anuais, pois