Considerações sobre a Interface Educação Ambiental, Saúde e Enfermagem

CONSIDERAÇÕES SOBRE A INTERFACE EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
SAÚDE E ENFERMAGEM
Juliana Corrêa Lopresti1, Silviamar Camponogara2, Paola da Silva Diaz3
Introdução: O processo de viver humano está imbricado a uma série de questões, relacionadas a aspectos sociais, econômicos, religiosos, políticos e, inclusive, ambientais.
Sob essa ótica, o processo de degradação ambiental do planeta tem sido, cada vez mais, associado à ação humana. Isto tem exigido um posicionamento de indivíduos e sociedade e a adoção de medidas protetoras em relação ao meio ambiente, particularmente, ancoradas na educação ambiental. A educação ambiental é verdadeiramente transformadora, pois nos leva a construir valores e atitudes intimamente associadas às experiências cotidianas, que por sua vez, são dimensões da realidade constituindo assim a chave para renovar a percepção do problema, desenvolvendo uma consciência que possibilitem a mudança, desde as pequenas atitudes individuais, até a participação e o envolvimento com a resolução dos problemas¹. Nesse aspecto, a educação ambiental, como processo participativo, deverá contribuir para a descoberta de uma nova visão e para a adoção de posturas voltadas à conquista e à manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, necessário à construção de sociedades sustentáveis². O meio ambiente como meio de vida e como território está relacionado ao lugar em que se vive, no qual é possível conhecer e fazer interferências para aprimorá-lo. Essa compreensão de meio ambiente está relacionada a uma primeira etapa da educação ambiental, que consiste em explorar e redescobrir o lugar em que se vive². Assume-se o entendimento de que saúde, educação e desenvolvimento estão intimamente relacionados. Desse modo, trazer o meio ambiente para o campo de discussão da saúde é necessário, porque a satisfação das necessidades de atendimento primário à saúde, especialmente de comunidades periféricas e de grupos vulneráveis, está relacionada às