Conflitos e negociação

TRABALHO SOBRE CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO
TEXTO: ENTREVISTA COM WILLIAM URY
DE TERESA PEDROSA E JULIANO MACHADO
(publicado na Revista Época edição 347):
“Uma história pode resolver conflitos”

“...se você tem 9 horas para cortar uma árvore, use as 6 primeiras para afiar o machado...”
ABRAHM LINCOLN

Escolhemos o tema de Conflitos e Negociação por ser um assunto que vem sendo bastante estudado e discutido.
Sempre houve conflitos, mas como lidar com eles? Na maioria das vezes ele é visto como um fator negativo, desagregador, mas podemos aprender que não é assim.
“Os conflitos, além de inerentes à vida organizacional e grupal, podem impulsionar a inovação e a criatividade dos comportamentos, atitudes e cognições e constituem mesmo um processo decisivo no desenvolvimento dos grupos/equipes de trabalho. Os conflitos geram mudanças, expõem novas perspectivas”.
Temos três visões sobre conflito, mas nos deteremos em duas que são a visão de relações humanas e a visão interacionista.
Na visão de relações humanas, os conflitos fazem parte da dinâmica grupal e devem ser aceitos.
Na visão interacionista, os conflitos podem ser bons e devem ser estimulados em determinados contextos.
Um exemplo de conflito a nível global que vemos hoje acontece no Oriente Médio e de um modo mais abrangente, entre o mundo ocidental e o mundo islâmico. São milhares de pessoas de culturas muito diferentes e que se enfrentam há milênios por uma terra em comum. Esse tipo de conflito é pessoal, pois envolve relacionamentos, valores, personalidades, ideais políticos, disputa de poder e muita hostilidade. Sua intensidade é de alta a muito alta através de comportamentos negativos como agressão verbal e física, gerando consequências disfuncionais, prejudicando os grupos.
Podemos dizer que o conflito existente naquele local é um conflito afetivo, ou seja, envolve situações de incompatibilidade interpessoal entre os membros do grupo; degrada a qualidade das relações e dificulta a circulação