Conceitos de Marx

A Teoria do Valor-Trabalho em Marx, destacando suas principais diferenças em relação à Economia Política Clássica
Para Marx, o modo de produção capitalista se baseava em capital-trabalho que possuía uma relação essencialmente de troca. O trabalhador vendia sua força de trabalho para o capitalista e com o dinheiro recebido em troca adquiria os elementos para satisfazer suas necessidades materiais de vida. Ele também acreditava que o valor de troca de uma mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho necessário gasto para produzir, com isso denominou a teoria do valor-trabalho. Marx percebeu que o tempo de trabalho despendido na produção de uma mercadoria inútil para qual não houvesse procura criaria uma mercadoria cujo valor de sua troca não correspondia ao tempo de trabalho dedicado nela. Os capitalistas costumavam produzir apenas mercadorias cujo procura no mercado permitisse realizar no mínimo os custos de produção.
Essa teoria possui algumas diferenças da Economia Política Clássica, sendo em: a) o valor das mercadorias, mesmo ambos utilizando a ideia de valor-trabalho; b) no processo de trocas, para os clássicos a igualdade entre 1A=2B dava a quantidade de trabalho, já os marxistas acreditavam que 1A=2B era uma relação não equivalente; c) as classes sociais, nos clássicos eram compostas por homens distintos (trabalhadores, proprietários de terras e acumuladores de dinheiros) e no marxismo era por proprietários e não proprietários do meio de produção; d) as classes eram conectas nos clássicos através do mercado de trocas e no marxismo através do capital; por fim, e) os tipos de sociedades, nos clássicos permanecia a sociedade de troca e no marxismo era o meio capitalista (subordinação ao trabalho).

A Lei da Mais-Valia

Marx passou a observar a forma em qual o capitalista adquiria os meios de produção e a força de trabalho de quando os trabalhadores concluíam o processo de produção. O capitalista vendia as mercadorias por uma quantia superior à