Conceito M E Suficientemente Boa
Winnicott acreditava na fundamental importância decisiva dos estágios precoces do desenvolvimento e concorda com ela sobre a necessidade de satisfação do bebê. Pensava, porém, que a satisfação só é possível em um contexto de proximidade com a mãe capaz de reciprocidade, de adoecer com e por seu bebê e necessária para fazer com que ele comece a existir, a sentir que a vida é real.
"A mãe suficientemente boa" é aquela que possibilita ao bebe a ilusão de que o mundo é criado por ele, concedendo assim a experiência da onipotência primaria, base do fazer criativo. E a percepção criativa da realidade, é uma experiência do Self, núcleo singular de cada individuo
Ele falava do bem que a mãe fazia ao seu bebe, e uso desse relacionamento como modelo do tratamento psicanalítico, Ao falar sobre “a mãe suficientemente boa” pretendeu ser compreendido e não copiado. A intenção não foi pedagógica, não pretendeu ensiná-las como vir a ser, apenas descreveu o que observou e aprendeu na prática pediátrica e no deslocamento para a clínica psicanalítica da assistência social e coletiva. Apresentou-as àqueles que auxiliam mães e bebês para que, cedo ou tarde, conseguissem reconhecer uma boa mãe quando a vissem, e então se assegurassem de que elas tivessem toda a oportunidade de desempenhar sua tarefa, interferindo o menos possível nesse processo.
Winnicott não pretendeu ensinar as mães a serem suficientemente boas, até porque não é algo a ser ensinado. Para ele, o seio constitui um símbolo, não de fazer, mas de ser. na teoria psicanalítica de Winnicott o ser humano não é apresentado como um objeto da natureza, mas sim como uma pessoa que para existir precisa do cuidado e atenção de um outro ser humano.
A mãe participa de uma verdadeira unidade com o seu filho, ajuda a formar sua mente, fazendo com que este processo seja bem feito. “Ao lhe dar amor, fornece-lhe uma espécie de “energia