Comunicaçao nao vilenta

A Comunicação Não Violenta na Polícia Militar :

No Brasil, os métodos alternativos de resolução de conflitos vêm ganhando espaço como consequência da crise da administração da justiça. Nascem assim os conciliadores, mediadores, juízes leigos (juizado especial) e árbitros. Tais métodos visam à resolução prévia dos conflitos, voluntários ou compulsórios que, sendo resolvidos, auxiliarão no enxugamento do judiciário. Um novo meio de resolução dos conflitos vem sendo discutido na sociedade, o chamado Comunicação não violenta. Esta tem a ver com poder. Poder de agir, compreender, se comunicar, firmar parcerias ou recuperar vínculos enfraquecidos por desentendimentos e ruídos. Pode-se dizer que a raiz da violência, e não do conflito, está na expressão trágica de uma necessidade humana não atendida. Uma necessidade humana universal, compartilhada por todos, que se frustra e é expressa de forma trágica, tanto por causa dos danos que causa, mas também pela pessoa que age desta forma, porque a violência é uma forma extremamente ineficaz de conseguir o que se quer. O saber escutar o outro na sua mais autêntica expressão e falar o que de fato quer dizer através de expressões verdadeiras pode fazer a diferença quando se deparar com situações de conflitos.
A boa comunicação entre as pessoas é a arma mais eficaz para disseminar a paz, uma simples palavra pode evitar os diversos desentendimentos e conflitos existentes na sociedade, e que se faz necessário o empenho da Polícia Militar para a resolução dos mesmos
Nitidamente se faz necessário o emprego da Comunicação não Violenta nas instituições militares, uma vez que, na sociedade atual não se admite mais um Policial truculento, agressivo e que ferre os direitos constitucionais. O Policial representa a sociedade, tendo como objetivo somente cumprir a legislação e as normas legais, ou seja, é cumprir e fazer cumprir a lei, e não é dado o direito de infringir as regras, com pretexto de proteger a sociedade. A Comunicação