Comte-Sponville

1957 palavras 8 páginas
André Comte-Sponville desenvolve sua obra como se houvesse duas extremidades. Numa das extremidades, o que ela ainda não considera como virtude, a polidez: ser educado para ser agradável, para não ofender, ou fingir ser educado para os mesmos fins. Na outra extremidade, acima das virtudes, o amor que justifica todas as ouras virtudes. As outras dezesseis virtudes são enumeradas no meio da obra. Algumas são clássicas (coragem, por exemplo) e algumas são dificilmente mencionadas por outros filósofos como é o caso dos comportamentos que devemos ter como, por exemplo, o humor. O filósofo reporta, em sua obra, vários clássicos para falar das virtudes. Fala a respeito de Kant, de Spinoza, de Montaigne, entre outros. O livro retoma o conceito de que ser bom é, com treino e esforço, adquirir certos hábitos que tragam ao seu lado as virtudes. Fala, principalmente, sobre o cotidiano e sobre como o homem pode ser melhor sendo justo, sincero e forte.

O primeiro capítulo traz como primeiro passo para conceber as demais virtudes a polidez que, para o autor, ainda não é uma virtude, nem sequer moral. De qualquer forma, sendo virtude ou não, deve-se praticá-la.
A polidez não é a forma mais correta para educar alguém, mas já é um começo. Esta ‘disciplina’ guia a criança em direção a moralidade, para saber diferenciar entre o certo e o errado. Segundo o filósofo, o homem aprende a ser bom para os outros sem antes saber por que isso é necessário.
Fidelidade. A fidelidade é o oposto de inconstância e de teimosia. A pessoa fiel deve saber discriminar entre as coisas para as quais valem a pena ser leal (valores, virtudes, verdade) e as que não são (crueldade, ressentimentos, falsidades). Sponville ainda fala sobre a fidelidade entre um casal, na amizade, na Justiça, na Verdade e até mesmo quando o amor/a amizade morre, sem que se traia o passado ou o presente, permanecendo fiel ao amor e à amizade.
A prudência seria um caminho, uma condição para

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