Competências-chave em farmácia
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O conceito de competência refere-se a qualquer característica pessoal diferenciadora dos indivíduos, que tenha uma relação de causa-efeito com o desempenho médio ou superior de uma função (Boyatzis, 1982). Os recém-licenciados em Ciências Farmacêuticas, quando acabam o curso, encontram um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, onde se torna importante desenvolver as suas competências, tanto internas (p.e. atitudes, valores e conhecimentos) como externas (p.e. realizar um atendimento/aconselhamento competentes, cumprir o plano de actividades definido respeitando o orçamento e o prazo), de forma a diferenciarem-se e ganharem vantagem competitiva em relação aos outros e conseguir o emprego. A actividade da Farmácia Comunitária regula-se por 14 competências-chave, que fornecem um enquadramento fundamental ao desempenho dos vários profissionais do sector: conhecimento especializado, actualização e aperfeiçoamento, análise de informação e resolução de problemas, comunicação, relacionamento interpessoal, espírito de equipa, orientação para o utente, orientação para a qualidade, cumprimento de regras e deontologia, orientação para o negócio, liderança, planeamento e organização, aconselhamento e desenvolvimento e, por fim, avaliação e controlo.
Enquanto farmacêutico colaborador, a competência-chave que considero ter maior importância e relevância é a “Actualização e Aperfeiçoamento”. Esta competência refere-se ao desenvolvimento sustentado dos conhecimentos necessários para a manutenção de um desempenho adequado das funções. Considero que os 5 anos do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas permitem aos estudantes a aquisição e desenvolvimento de competências técnicas e relacionais básicas. Aliás, segundo o meu ponto de vista, considero que um recém-licenciado pouco ou nada sabe da realidade que é o mundo do trabalho numa farmácia. Assim, é indispensável que um farmacêutico seja humilde, empenhado e interessado, de forma a desenvolver e aperfeiçoar