Compara Es E Diferen As

Origens Totalitarismos
Hannah Arent
O desenvolvimento do trabalho em análise aponta para o que Hannah Arendt delineia sobre imperialismo e totalitarismo. Sua relevância consiste em apresentar uma compreensão acerca dos elementos do domínio total, mais precisamente nos caracteres que compõem essas duas dimensões da destruição da condição humana, visando uma abertura de possibilidades para pensar a atualidade dos conflitos humanos pelos quais atravessamos.
Busca compreender alguns dos principais elementos formadores do domínio total, visando apresentar como eles se combinaram em uma tentativa de destruição da condição humana. Nesse sentido, para além do anti-semitismo, cabe esclarecer aqui como a burguesia contribuiu para expansão ilimitada do poder perpetuada pelo imperialismo e como o alicerce ideológico deste foi constituído pelo racismo e pela burocracia. Além disso, retomar os principais elementos constitutivos dos campos de concentração: a manipulação das massas, a ideologia, o terror e o líder.
Hannah Arendt apresenta uma análise de conceitos e caracteres que compõem o totalitarismo desde as suas origens, utilizando como base fatos históricos, recorre a diversos tipos de publicações, desde relatos de vítimas, passando pelas normas com as quais secretamente os líderes do totalitarismo governaram, até o desenvolvimento dos campos de concentração.
Essa combinação única e repulsiva conseguiu realizar uma ruptura em relação ao caminho para o qual a civilização aparentava direcionar-se naquele momento histórico em que duas guerras mundiais e o totalitarismo reestabeleceram a humanidade e o que se poderia compreender por progresso e evolução dela.

A Partilha da África
MACKENZIE, J, M

O autor nos informa que “Mais de 16 milhões de quilômetros de território africano (quase duas vezes a superfície do Brasil), com uma população superior a 100 milhões, tinham caído sob o domínio europeu em pouco mais de dez anos”. O que nos permite pensar, que a África estaria