Companhia das Lezirias

A Vinha e a produção de vinho

Existem práticas essenciais na viticultura como a necessidade de preparar o solo e escolher as castas a plantar, vigiar o crescimento das videiras, evitar doenças e pragas e, se necessário, regar a vinha. Antes de iniciar a plantação da vinha deve-se elaborar um estudo ao solo e clima do local, de modo a perceber quais as castas mais adequadas ao local e quais as práticas a utilizar na cultura da vinha.
A plantação da vinha inicia-se entre o mês de Janeiro e Março, quando ocorre a época de repouso vegetativo.
Para fazer das uvas sumo, é necessário esmagá-las, pelo que tradicionalmente se esmagavam as uvas a pé. Actualmente os produtores de vinho têm vindo a adoptar por sistemas mais higiénicos e eficientes, mecanizando o esmagar das uvas. A fermentação, sendo o passo mais importante na produção do vinho, requer cuidados necessários com o controlo da temperatura e com a presença correcta de microrganismos que são responsaveis pela fermentação.
Há dois tipos de fermentação, a fermentação tumultuosa e a fermentação lenta.
A filtragem é a etapa em que ocorre a filtração dos produtos e sedimentos que deixam o vinho turvo.
Por fim ocorre o envelhecimento do vinho. Esta fase é realizada em barris de carvalho e/ou em garrafas. Em ambos, o oxigênio, que passa pelos poros da madeira - ou da rolha - fará com que o vinho entre numa fase de desenvolvimento que transformará os seus aromas, sabores e a sua cor.
O início da actividade vitícola da Companhia das Lezírias remonta ao ano de 1881, ano em que se instalou a vinha na charneca de Catapereiro. Com o passar dos anos, a vinha foi sendo reestruturada, tendo a Companhia das Lezírias actualmente cerca de 130 ha de vinha, dos quais 65% da área é composta por castas tintas e os restantes 35% por castas brancas.
A plantação é feita numa planície com o sistema de rega gota a gota e com um sistema de produçâo integrado.
Entre as castas tintas, a variedade Alicante-Bouschet é maioritária,